Vernaccia di Oristano é um vinho elaborado na Sardenha, e foi o primeiro vinho da ilha a obter a classificação DOC, em 1971.
O ingrediente mais precioso deste vinho é o tempo. Matura por mais de 20 anos em barris de carvalho e de castanheira, quando se desenvolve um véu de leveduras, chamado flor, aportando o estilo indomável e o gosto inimitável deste vinho.
A variedade Vernaccia di Oristano é plantada no entorno da cidade de Oristano e, acredita-se, não é plantada em nenhum outro lugar do mundo.
Este precioso vinho tem cor ouro-velho com reflexos âmbar, deixando lágrimas espessas que revelam seu teor alcoólico de 17%.
No nariz, os aromas são etéreos e complexos, trazendo as avelãs, mel, açúcar mascav, doce de banana, damasco, uvas passas e e figo seco.
Apesar das notas no olfato, é um vinho seco, oleoso, com poderoso ataque, encorpado e de boa acidez. Sua duração é infinita, deixando um retrogosto de amêndoas.
Um impressionante vinho de quase 30 anos, vibrante, elegante e equilibrado. Singular e apaixonante, é excelente para acompanhar queijos azuis, pratos com bottarga ou queijo Pecorino de alta cura. Maravilhoso também como vinho de meditação.
Um dos vinhos mais surpreendentes e sensacionais de nossa carteira e uma das maiores glórias da vinicultura italiana!
No nariz, aromas muito intensos e complexos de frutas vermelhas maduras, cerejas ao Maraschino, cardamomo, quinino e pimenta negra, tudo envolvido em agradáveis notas balsâmicas.
Boca quente e estruturada, com taninos firmes, equilibrado, elegante e agradável, com final frutado e condimentado e com persistência quase interminável.
Harmonize com primeiros pratos de massa com ragu de caças, carnes vermelhas na brasa, queijos de média cura.
A Casa Charles Ellner é, e sempre foi, um negócio familiar. Ao final do século XIX, Charles Ellner trabalhava como "remueur" (aquele que gira as garrafas de Champagne) na Casa Moët, quando começou a comprar pequenos vinhedos em diversas vilas da região. E foi em 1905 que ele lançou sem primeiro Champagne com rótulo próprio. No entre-guerras, seu filho Pierre impulsionou o negócio.
Atualmente, a Casa é comandada por Jean-Pierre Ellner, da quarta geração, e possui 50 hectares de vinhedos, localizados em mais de 15 vilas. Classificada como "Négociant-Manipulant", produz cerca de 1,3 milhões de garrafas/ano, das quais 75% são destinadas à exportação.
Nenhum de seus vinhos passa por fermentação malolática, para preservar o frescor e a elegância.
A pintura que inspira seus icônicos rótulos, exposta na própria Casa, sofreu um acidente há muitas décadas e a identidade de seu artista foi perdida.
Este Charles Ellner Brut Integral é um Champagne Nature, não tendo nenhuma adição de açúcar.
Seu visual apresenta uma cor amarelo dourado, com elegante perlage fino e abundante.
Apesar de minoritária no corte, a Chardonnay parece dominar os aromas intensos e complexos, com notas de padaria, pêssego, nozes, flores, pimenta branca, gengibre e maçã verde.
Sendo o mais seco dos Champagnes Ellner, sua boca é crocante, com muita finesse, frutado, nervoso e perfeitamente equilibrado. Com uma extra-longa permanência, deixa um retrogosto com notas amendoadas e de chocolate branco.
Excelente para acompanhar ostras frescas, coquilles saint-jacques ou tartare de vieiras.
Pago de los Capellanesé uma das bodegas clássicas da denominação Ribera del Duero. Fundada em 1996 pelo casal Paco Rodero e Concha Villa, elabora entre 800-950.000 garrafas ao ano exclusivamente com a variedade Tinto Fino (Tempranillo).
Localizada em Pedrosa de Duero (Burgos), a propriedade de Pago de los Capellanes está situada em torno de oito nogueiras centenárias que formam um retângulo à maneira de um claustro. Igualmente a outras propriedades da região, pertenceu à Igreja e seu nome deriva dos capelães da paróquia de Pedrosa, que cultivavam o local nos séculos XIII e XIV.
A família Rodero-Villa é proprietária de 125 ha de vinhedos, todos em espaldeira e da variedade Tinto Fino, divididos em 35 parcelas que são vinificadas em separado. O rendimento é limitado a 5.000kg/ha. O processo de estágio em madeira acontece em uma adega subterrênea, obra do arquiteto Jesús Manzanares, a 10 metros de profundidade. Os vinhos repousam em 22 tipos de barricas de carvalho francês novas, selecionadas segundo a sua origem (Allier, Nevers, Centro).
A Pago de los Capellanes comercializa apenas 5 vinhos. Em 2014 a bodega abriu uma unidade em Valdeorras para elaborar vinhos brancos à base da uva Godello, sob a marca de O Luar do Sil.
"Vinho de grandes matizes e equilíbrio."
No visual, oferece uma cor vermelho-rubi muito intensa, turva e profunda.
No nariz é franco, com aromas de frutas vermelhas maduras, caramelo, baunilha, amoras, mentol, especiarias, couro e alcaçuz, excelente equilíbrio entre fruta e madeira .
Na boca, o ataque é vigoroso, com deliciosas notas amadeiradas, textura aveludada, um corpaço e muita suculência.
Muita permanência com lembranças de frutas vermelhas.
Recomenda-se decantar por 1 hora antes de servir.
Harmonize com queijos curados, carnes grelhadas ou caça. Ótimo para beber de imediato, podendo guardar por até 8 anos.
Aromas complexos, combinado o carvalho com frutas maduras sobre um fundo tostado e balsâmico.
No paladar é pleno, gorduroso e com um ataque de boca majestoso, combinando o equilíbrio do tanino elegante com bom peso da fruta e um final que recorda ao tostado leve da madeira e uma boa acidez.
Intensos e atraentes aromas de frutas negras maduras, com tostados e defumados, grafite e notas terrosas. Um vinho moderno, concentrado, com algumas notas bem maduras de frutas negras e condimentos. Madeira muito bem integrada e taninos macios no final.
Cor vermelho-cereja. Aromas de grande complexidade, com boa integração da fruta com a madeira, destacando-se as frutas vermelhas envoltas em notas balsâmicas, de baunilha, lácteos e tostados elegantes.
Na boca, é um vinho untuoso, amplo e maduro, onde sobressaem as frutas vermelhas, com um longo final com notas de torrefação.
Pomerol é uma cultuada denominação de Bordeaux, que atingiu esse patamar em um curto espaço de tempo. Pouco conhecida até a metade do século passado, atualmente disputa em qualidade e preço com as longamente prestigiadas denominações de Médoc. Sua pequena produção e o foco na qualidade, fazem com que ela seja uma das mais procuradas denominações francesas.
A Merlot é a casta dominante em Pomerol, desempenhando um papel importante para tornar os vinhos ricos, macios e longevos, muito embora possam sem bebidos desde uma idade precoce. A Cabernet Franc também está frequentemente presente, aportando estrutura e sabores condimentados.
Este Château Beauséjour de Bonalgue 2015 é o 2º vinho do Château Bonalgue que pertence à família Jean-Baptiste Audy, um dos mais importantes "négociants" de Bordeaux.
É um vinho de cor vermelho-rubi luminoso. Seus aromas intensos e complexos trazem notas de ameixas vermelhas, rosas, alcaçuz, couro e lavanda, fundamentados por discreta madeira decorrente de seus 12 meses de estágio em barricas novas.
A boca é luxuosa, estruturada, em um vinho redondo, suculento, delicioso e requintado. De longa permanência, deixa um retrogosto frutado. Um vinho que pode ser adegado por pelo menos 10 anos.
Harmonize com carnes vermelhas, cordeiros ou caças.
A Ferraton é uma sociedade entre os proprietários originais e Michel Chapoutier, a estrela do Rhône que, em 1998, adquiriu 50% da vinícola, emprestando seus respeitados conhecimentos tanto para a vinificação quanto para os vinhedos. Segundo Robert Parker: "a transformação que houve com essa parceria foi um dos acontecimentos mais importantes registrados no Rhône e as safras 2009 e 2010 trazem os melhores vinhos da Ferraton de todos os tempos".
Opulento e saboroso, este Crozes-Ermitage (sem H) é um vinho extremamente prazeroso. No nariz, as frutas maduras se misturam aos toques de couro, sálvia e cogumelos. Os delicados taninos fundamentam um paladar rico e franco, com agradável frescor. Um vinho espetacular, pronto para beber agora ou para esperar por muitos mais anos.
A denominação Pauillac fica localizada na margem esquerda de Bordeaux e é endereço de alguns dos mais famosos e caros vinhos do mundo, elaborados com a predominância da Cabernet Sauvignon, casta bem adaptada aos solos de cascalho com perfeita drenagem da região. Além dessa casta, são permitidas em Pauillac as variedades Cabernet Franc, Merlot, Carmenère, Petit Verdot e Malbec.
A estelar reputação dessa denominação é baseada não apenas na qualidade de seus vinhos, mas também pelo fato que, dos 5 Chateaux mais importantes da Classificação de 1855, 3 deles estão aí localizados: Mouton Rothschild, Lafite Rothschild e Château Latour.
O Château Bellegrave está situado ao sul da comuna de Pauillac, tendo sido adquirido em 1997 por Jean-Paul Meffre. Atualmente, seus dois filhos, Ludovic e Julien, são os responsáveis pela propriedade.
Este é um vinho exibe uma cor vermelho-rubi intransponível, com reflexos grenás. Seus expressivos aromas trazem notas de ameixas pretas, rosas vermelhas, couro e condimentos.
Na boca é seco, macio, com taninos sedosos, bem estruturado, elegante, encorpado e de longa permanência.
Acompanhe com carnes grelhadas, cordeiro e queijos.
Um vinho de longa guarda que pode ser bebido de agora até 2030.
Aromas de terra molhada, solo da floresta, com toques minerais acompanhados por contemplativas notas de frutos negros. Denso e cheio de camadas, seu elevado teor alcoólico encontra-se em harmonia com sua vibrante personalidade e compõe a textura sedosa e o final bem polido.