Saint-Émilion é uma cidade-chave em Bordeaux, tanto por sua qualidade quanto pela quantidade produzida, onde as vinhas são plantadas desde os tempos dos romanos. Atualmente, é o endereço de alguns dos Chateaux mais exclusivos do mundo, como Cheval Blanc, Ausone, Angélus e Pavie.
Em Saint-Émilion há também a denominação Grand Cru, que impõe restrições mais severas para a produção de seus vinhos.
Este Chateau La Croix Chantecaille Saint-Émilion Grand Cru 2015 é elaborado em um soberbo terroir, no limite de Pomerol e situado a 400m do cultuado Chateau Pétrus. Como se isso não bastasse, a vinificação conta com a consultoria do também cultuado Michel Rolland.
Tanto pedigree assim, só poderia resultar em um vinho espetacular como este. A cor é um vermelho-rubi impenetrável e as lágrimas gelatinosas revelam o teor alcoólico de 14%. Os aromas trazem notas de ameixas pretas, mentol, chocolate amargo e couro.
Mas não se deixe assustar pelo teor alcoólico elevado: o vinho é elegante até dizer chega. Na boca é seco, fresco, com um ataque poderoso, com taninos aveludados, madeira muito bem integrada com a fruta e total harmonia. A permanência é muito longa, trazendo as frutas de volta no retrogosto.
Gastronômico, é claro, harmoniza muito bem com carnes grelhadas, caça e queijos maduros. O vinho pode ser guardado por 10 anos ou mais.
Donatella Cinelli Colombini é proprietária de duas vinícolas, uma em Montalcino e outra no Chianti e na DOC Orcia.
Em suas vinícolas, todos os empregados são mulheres, o que é uma condição única na Itália e uma alavanca de progresso para as mulheres no negócio do vinho em geral. Figura importante como ela é, Donatella foi contratada pela União Europeia para pesquisar as leveduras nativas de Montalcino. Como resultado de seu trabalho, essas variedades são usadas em todo o processo de vinificação de Donatella.
Nos vinhedos, Donatella está cultivando suas uvas com métodos orgânicos desde 2014 e em breve receberá a certificação. Além disso, ela vem fazendo melhorias na vinícola, incluindo o uso de tanques de cimento para fermentação. Em lugar do uso de barricas na adega, Donatella tem preferido estagiar seus Brunellos em toneis de 500 litros, por pelo menos 2 anos, e após decantar o vinho em barris de 15 hectolitros para prosseguir com o amadurecimento.
Os vinhos de Donatella têm sido fartamente elogiados pela imprensa especializada, especialmente em suas safras mais recentes.A característica primordial de seus vinhos é a elegância. Em 2016, ela foi um dos 4 Brunellos escolhidos para estar presente na exclusiva New York Wine Experience da Wine Spectator.
Este vinho é o irmão mais jovem e mais festivo do Brunello, elaborado com as mesmas uvas plantadas na mesma área de Montalcino porem destinado a ser consumido jovem.
Montalcino é a terra onde a Sangiovese se expressa melhor do que em qualquer outro lugar do mundo e onde seus vinhos podem ser guardados por séculos e que ao mesmo tempo pode produzir excelentes tintos jovens. Pode parecer um contradição, mas não é. Apenas reflete o domínio dos produtores sobre suas uvas e seu terroir. Na verdade, as características dos vinhos dependem das parcelas plantadas. As uvas destinadas a produzir Brunellos ou Rossos di Montalcino são cultivadas com esse propósito desde o início. Solos mais pobres para o Brunello; solos mais férteis para o Rosso.
Beaune é uma denominação da categoria Villages, identificando os vinhos elaborados na commune de Beaune, que inclui 42 Climats Premiers Crus. Seus vinhos têm uma cor luminosa. Quando jovens, encantam o paladar com sabores de uvas frescas; quando evoluídos, oferecem uma sólida e convincente estrutura.
Localizados no coração da Borgonha, os vinicultores de La Cave des Hautes Côtes cultivam suas vinhas respeitando o milenar terroir. De geração em geração, seus conhecimentos e sua paixão produzem vinhos fascinantes com surpreendente diversidade.
Este vinho provem de vinhas de mais de 20 anos, com 10.000 plantas por hectare, em declives orientados para o leste, com solos argilo-calcáreos e colheita manual. Fermentação em tanques de aço com temperatura controlada e posterior estágio de 10-12 meses em barricas de carvalho francês.
Um vinho de cor vermelho claro, bem transparente, com reflexos granada. No olfato, aparecem os aromas de cerejas, "sous-bois", cogumelo, especiarias, chocolate amargo e couro.
No paladar, um boa acidez, em um vinho vigoroso, redondo, seco, elegante e com bastante estrutura.
Sirva entre 16-18ºC, harmonizando com aves de caça.
"Dentre os 10 melhores vinhos dos satélites de Saint-Émilion". - Revista Decanter
"Sempre entre os melhores da denominação". - Robert Parker
"Delicioso, com excelente corpo, taninos muito sedosos em contraposição à acidez bem marcada. Se você é um 'merlover', experimente!" - Joseph Morgan, presidente da ABS-Rio e embaixador dos vinhos de Bordeaux no Brasil
Com a consultoria de Michel Rolland este Château du Courlat Cuvée Jean-Baptiste 2012 é um vinho requintado elaborado pela família Bourotte, proprietários da famosa casa de negociantes Jean-Baptiste Audy. Sua viticultura é pró-ecológica.
Um vinho de cor vermelho-rubi profundo e que, apesar de ser da safra 2012, ainda não apresenta reflexos de evolução.
No nariz, aromas de frutas negras maduras, couro, baunilha, rosas vermelhas e pimenta-do-reino.
Na boca, é seco, intenso, macio, encorpado e muito equilibrado. Um vinho de longa permanência.
Exceção entre os vinhos de Bordeaux, não é um corte mas sim um 100% Merlot, com textura muito aveludada e carnuda, com muita finesse.
Deixe decantar por pelo menos 1 hora.
A produção é muito pequena, de apenas 18.000 garrafas em seus 4 hectares de vinhedos.
Um vinho que traz engarrafada toda a classe e nobreza dos vinhos de Bordeaux.
A Manimurci nasceu em 2002 em função da obstinação de um grupo de jovens amigos, amantes do vinho e da própria região da Campania. Localiza-se na comuna de Paternopoli, distante 30km de Avelino. Sua produção atual é de 100.000 garrafas ao ano, produzidas sempre com a qualidade como objetivo final. Apesar do pouco tempo de vida da cantina, seus vinhos vêm obtendo inúmeros reconhecimentos em concursos internacionais.
A denominação DOCG Taurasi é uma das mais prestigiadas do sul da Itália e muitas vezes apelidada de Barolo do Sul, alcunha curiosamente reivindicada também pela DOC Aglianico del Vulture, da vizinha Basilicata.
Os vinhos Taurasi são bastante encorpados e com poderosa estrutura tânica, e são renomados por sua respeitável capacidade de guardas.
Este Manimurci Poema Taurasi 2015 apresenta cor vermelho-rubi. No nariz, aparecem aromas intensos e complexos, com violetas, geleia de ameixa, couro, baunilha, cerejas ao maraschino e mandolate.
Na boca, a entrada é vigorosa, introduzindo uma excelente estrutura tânica, bastante suculência contrabalançadas por correta acidez, com muita personalidade e maciez.
A permanência é interminável, deixando um retrogosto de frutas negras.
Harmonize com carnes assadas, caças ou queijos curados.
Um corte que eu diria perfeito, misturando a nobreza e a estrutura da Chardonnay (com colheita tardia), com o caráter frutado e a acidez da Greco e finalizado com os marcantes aromas florais da Malvasia del Lazio, resulta neste vinho sedutor e espetacular.
Cor amarelo-palha brilhante.
No nariz intensas sensações aromáticas de damasco e pêssego, lichia e tangerina, lavanda, flores amarelas e mel e avelãs, alinhavadas por uma mineralidade marítima.
Macio e sensual na boca, com encantadoras sensações frutadas, apoiadas no frescor e no delicioso sabor. Persistente com sensações frutadas com final levemente amendoado,
Les Hauts-Conseillants? O sonho de um homem persistente, que foi frequentemente irracional e certamente louco pelos vinhos. Concebendo e construindo projetos, Leopold Figeac sempre fez isso ao longo de sua vida. Por isso, ele se sentiu à vontade para tocar um projeto que o atraiu por muitos anos: colocar sua assinatura na recuperação de um terroir precioso e esquecido. Era o início dos anos 1970, em Lalande de Pomerol, em plena crise mas na hora certa de iniciar uma revolução de qualidade.
Quase 40 anos provaram que essa aparente loucura inicial era na verdade completamente razoável. A familia continua a provar dia após dia que este vinhedo, que atingiu agora plena maturidade, produz vinhos superlativos a cada ano. Os aromas são inebriantes e exuberantes, impulsionados por uma sedosidade natural, que encontra profundidade e complexidade. Essa história de amor continua com um vinho que é feminino e promissor.
"Gordo e carnudo" - Robert Parker
"Pleno e maduro!" - Wine Spectator
"Um dos mais sedosos taninos de Lalande de Pomerol" - Bettane & Desseauve
Um vinho elaborado com a consultoria de Michel Rolland.
A cor é vermelho-rubi com um quase imperceptível reflexo alaranjado, indicando uma pequena evolução.
No nariz, aromas de ameixas pretas, couro, tostados, baunilha e rosas.
No paladar é aveludado, intenso e frutado. Delicioso equilíbrio entre maciez e frescor. Excelente persistência.
Todos conhecem a história do Vesúvio e de sua erupção que destruiu Pompeia em 79AC. O que talvez pouca gente saiba é que essa erupção gigantesca e as demais que a precederam ou a seguiram, criaram um terroir magnífico para as vinhas. Os solos de toda a região são extremamente ricos em minerais e o clima mediterrâneo fazem mais do que aportar sua mineralidade para a constituição de terroir ímpar. Além dessas condições ideais, acrescente um enólogo de renome e talento, como Mario Ercolino, engajado junto com sua mulher a produzir vinhos autênticos e emblemáticos e você terá a Nativ.
Nessa propriedade de cerca de 15 hectares, o casal elabora vinhos "nativos", feitos de castas autóctones e respeitando os métodos culturais e de vinificação tradicionas. Eles buscam uma fruta de tradição ancestral, visto que os romanos já cultivavam as vinhas nessa região. Este Eremo San Quirico provem de uma parcela de vinhas velhas que leva seu nome. É o tinto de mais alta gama da vinícola, sua ponta-de-lança. É um vinho rico, cheio, e pleno de frutas vermelhas temperadas com condimentos.