Rivesaltes é a denominação que engloba os históricos vinhos doces do leste do Roussillon, reverenciados desde o século XIV. Os vinhos desta denominação são elaborados pela adição de aguardente vínica, com o objetivo de interromper a fermentação e manter níveis elevados de açúcar natural, que devem ter um mínimo de 100 g/l. Junto com o teor alcoólico - que deve estar entre 15 e 17% - essas características fazem com o vinho tenha uma textura quase viscosa.
Para a elaboração deste vinho, as castas permitidas são a Grenache em suas três cores: Negra, Branca e Gris.
Os tipos do vinho podem ser Rosé, Grenat, Ambré e Tuilé. O vinhos rosés, como este Croix Milhas são mais frescos e frutados do que as demais categorias.
No caso deste Croix Milhas Rivesaltes Rosé 2016, a belíssima apresentação é um capítulo a parte, com uma garrafa elegante e com a cor do vinho rosa salmão, luminosa e tentadora.
O nariz é refinado e complexo, oferecendo notas de morango, rosas, amêndoas, chá e grapefruit. Na boca, o ataque é sedutoramente doce, com boa acidez para equilibrar o conjunto. Elegante e frutado, é um vinho cremoso e aveludado. O final é generoso, ecoando as notas do nariz.
Beba como aperitivo ou acompanhando sobremesas frutadas, como mousse de morango ou torta de limão. Outra opção deliciosa é acompanhá-lo com queijo de cabra servido com geleia de frutas.
A Girò é uma variedade tinta encontrada na DOC Girè di Cagliari no sul da Sardenha, utilizada para a elaboração de vinhos de mesa e fortificados. É uma uva conhecida por seu alto potencial de álcool.
Em tempos antigos, era plantada também na Itália Continental, mas foi completamente destruída pela Filoxera no século XIX e nunca mais foi replantada, resistindo atualmente apenas na ilha da Sardenha.
Este Meloni Donna Jolanda Girò di Cagliari 2012 é um vinho de colheita tardia elaborado com 100% da casta Girò. Sua cor é um vermelho-rubi com reflexos granada. Delicado e elegante, seus aromas revelam notas de frutos maduros e especiarias.
Na boca, é um vinho doce, quente e envolvente, com um final persistente e aveludado. Harmonize com sobremesas de frutas ou até mesmo com chocolate.
Este vinho é elaborado com 100% da casta Moscatello. Sua cor é um amarelo-dourado com reflexos âmbar. No nariz, os aromas são intensos com notas de rosa, pêssego e calda e damasco seco.
Na boca, o vinho é doce, aromático e persistente, com notas de damasco, casca de limão confitada e doce de marmelo.
Sirva entre 6-8ºC, acompanhando sobremesas ou frutas.
A Nasco é uma variedade ancestral que é plantada com exclusividade na ilha da Sardenha. De casca fina, é um variedade que pode elaborar vinhos "passitos" ou fortificados, ambos dentro da DOC Nasco di Cagliari. O nome dessa uva deriva da palavra latina "muscus" (almíscar), em função de seu inegável caráter almiscarado.
A Nasco é uma uva difícil, de baixíssimo rendimento e baixa resistência a doenças, o que fez com que chegasse quase à extinção. Mas devido aos esforços da Meloni e outros poucos abnegados, hoje podemos oferecer este vinho a nossos clientes.
Essa uva tem um património aromático único que depende da capacidade do viticultor identificar o melhor momento para vindimá-la, devido às sua maturação repentina. Existe uma linha tênue entre um vinho maravilhoso e um vinho medíocre e, portanto, a Meloni lança este vinho como Donna Jolanda apenas em anos excepcionais. E quando isso acontece, bebê-lo é uma experiência inesquecível.
Este Meloni Donna Jolanda Nasco di Cagliari 2011 é elaborado com 100% desta rara variedade. Sua cor é amarelo-palha com reflexos dourados e seus aromas trazem notas florais e frutadas.
Na boca, é um vinho doce, harmonioso e agradável, com um delicioso toque amargo.
Sirva entre 6-8ºC e harmonize com sobremesas ou queijos picantes. Também é um clássico vinho para meditação.
A Schiava (conhecida na Alemanha como Trollinger) é uma uva originária do norte da Itália (Tirol ou Trentino). Alguns especialistas a definem como "respirar em um bouquet de rosas". Já o crítico Oz Clarke a descreve como tendo aromas frutados de morango com sutis notas defumadas.
Este atraente rosé da linha Il Casato, da Schenk, traz uma apresentação primorosa com delicada cor rosa claro que nos remete aos mais belos rosés da Provence. No nariz, oferece intensos aromas frescos e frutados, extremamente agradáveis.
No paladar é leve e harmônico, muito adequado para nossos verões tropicais.
Vinho de cor amarelo brilhante com reflexos verdeais.
No nariz, aromas de média intensidade de frutas de caroço maduras, com notas florais, de funcho e balsâmicos.
No paladar é macio, redondo com sabores de damasco e passas de pêssego. Um vinho de caráter mediterrâneo, de acidez balanceada e um longo final.
A casta Bobal é uma variedade de casca escura nativa da região de Utiel-Requena, no sudeste da Espanha. É a terceira casta mais plantada naquele país, apesar da ser praticamente desconhecida no mercado internacional. Isso deve-se a que, por muito tempo, a Bobal foi utilizada como coadjuvante em cortes. No entanto, nos últimos tempos, os produtores da região vêm apostando em varietais dessa extraordinária casta que elabora vinhos de qualidade, mastigáveis, aveludados e com notas de chocolate e frutas secas.
A palavra latina Sericis significa "sedosidade", o que é o fundamento dessa linha de vinhos da Murviedro, elaborada com capricho tanto dentro da garrafa quanto em sua apresentação.
Este Murviedro Sericis Cepas Viejas Bobal 2017 é um vinho excepcional, belo exemplo do que a casta Bobal consegue fazer na região de Utiel-Requena. No visual, o vinho tem a cor vermelho-rubi com reflexos granada.
No olfato, destacam-se as notas de ameixas pretas, baunilha, caramelo e terra molhada, embaladas por exótica mineralidade.
Na boca é um vinho seco, fresco, com ataque vigoroso, bom corpo, taninos agradáveis, e bastante sedoso, conforme o nome indica. Bastante fruta e excelente equilíbrio o tornam um vinho muito saboroso e elegante. A permanência é duradoura, deixando um retrogosto de chocolate amargo.
Harmonize com carnes vermelhas e de caças e deixe decantar por pelo menos uma hora antes de servir.
A Planas Albareda está localizada em Vilobí del Penedès, uma zona privilegiada por conta de seu clima. É uma vinícola de tradição familiar, trabalhando apenas com uvas próprias e elaborando todo o processo na propriedade.
Elabora vinhos tranquilos e Cavas, e para estas últimas utiliza as tradicionais variedades Xarel·lo, Macabeu, Parellada e Trepat, bem como a internacional Chardonnay.
Cava de cor amarelo-palha, com borbulhas fartas, pequenas e duradouras.
No nariz, aromas de padaria, ervas aromáticas, limão siciliano, pêssego, chocolate branco e avelãs.
Na boca é bem seco, crocante, com ótimo frescor, equilibrado, intenso, untuoso e muito, muito elegante. Um vinho de longa permanência, com retrogosto amendoado.
Beba como aperitivo ou acompanhando uma tábua de presunto serrano e queijos semi-curados, ou acompanhando pratos de carnes brancas.
Côtes du Roussillon Villages é uma denominação que engloba os vinhos tintos de alta qualidade da região do Roussillon, no sul da França. As uvas normalmente utilizadas nessa denominação são a Carignan, a Grenache e a Syrah.
Para a elaboração deste Château Montner Schistes Vieilles Vignes 2018 as melhores parcelas dos vinhedos são colhidas à mão.
A cor é vermelho-grená com reflexos violáceos. Os aromas são complexos e intensos, marcados por notas de frutas vermelhas confitadas e condimentos.
A boca é rica e cremosa, com notas de framboesas e cerejas, fundamentadas por taninos maduros. Ótima persistência ao final.
O Marche é uma região situada ao lado leste da Itália, com 25 mil hectares de vinhedos. Mais conhecida como uma região de vinhos brancos, é porém o endereço de tintos de alta qualidade.
As principais variedades brancas são a Trebbiano e a Verdicchio, lá plantadas por mais de 600 anos. A denominação mais prestigiada é a DOCG Verdicchio dei Castelli di Jesi. Em relação aos tintos, as variedades mais importantes são a Montepulciano e a Sangiovese e as denominações mais destacadas são a Rosso Conero e a Rosso Piceno.
O insólito nome da Azienda Ciù Ciù torna-se ainda mais simpático quando se toma conhecimento de que é uma homenagem ao bisavô que trabalhava na estrada de ferro local. Fundada por Natalino Bartolomei em 1970, perto da bela cidade medieval de Offida é atualmente gerida como um negício familiar por seus dois filhos - Massimiliano e Walter - com a mesma paixão de seu pai. Os vinhedos, que totalizam 150 hectares, estão localizados na prestigiada área de Rosso Piceno Superiore. O maior objetivo da Ciù Ciù é o de preservar a herança enológica da região, com uma viticultura cuidadosa, com o mínimo de impacto ambiental. Seus vinhos são organicamente certificados, atingindo uma qualidade que os tornou famosos não apenas na Itália, como também no mercado internacional.
Este Ciù Ciù Gotico Rosso Piceno Superiore 2015 é um vinho com certificação de agricultura biológica, de vinhedos plantados nas colinas de Ascoli Piceno. A cor é um vermelho-rubi profundo e, no nariz, exibem-se as ameixas pretas, o couro e o caramelo. Na boca, é um vinho suntuoso, intenso, focado e suculento, fundamentado por taninos suaves e deliciosos. Muito gostoso, os 12 meses passados em carvalho francês se mostram integrados, trazendo complexidade e finesse. Longa, muito longa, permanência.
Deliciosamente gastronômico, é um vinho que harmoniza perfeitamente com carne de porco grelhada, com bifes ao molho de cogumelos e com um macarrão de molho vermelho bem espesso e temperado.
A Nero d'Avola é a casta tinta mais importante e mais plantada da Sicília. Essa condição se mantém há muitos séculos, mas foi apenas na virada do século XXI que a uva passou a receber o tratamento que bem merece, com produtores de qualidade passando a valorizar essa casta de casca escura para a elaboração de cortes ou varietais onde a uva consegue expressar todo o seu potencial.
Este Gergenti 2018 mistura a tradicional uva siciliana com a internacional Merlot para elaborar um vinho nada menos do que espetacular. De cor vermelho-rubi brilhante e transparente, o nariz complexo e cheio de camadas traz sucessivamente notas de rosas, ameixas pretas, canela, baunilha, fumo e chocolate.
Na boca é ainda melhor, com sua textura aveludada, perfeito equilíbrio, fresco, com notas apimentadas e um ataque poderoso. Seu retrogosto traz notas de café que se prolongam por bom tempo e faz com que cada taça peça mais uma.
Um vinho muito saboroso, de personalidade e bastante gastronômico, que se constitui em uma das melhores relações custo x qualidade de nossa loja.
Excelente para harmonizar com pratos temperados, carnes vermelhas, embutidos e queijos.
A Primitivo é uma variedade de casca escura, originária da Puglia e reputada por produzir vinhos com elevados teores alcoólicos e de muita concentração. Sem surpresas, é considerada a uva favorita dos consumidores brasileiros.
Imaginem então um vinho Primitivo cujas uvas são submetidas a ligeira passificação, processo que aumenta a concentração, o álcool e a complexidade de um vinho. O resultado é este espetacular Masso Antico Primitivo da Uve Leggeremente Apassite 2019!
De cor vermelho-rubi, com reflexos grenás, o nariz é intenso, complexo e sedutor, com notas de ameixas pretas, cerejas em compota, alcaçuz, canela e chocolate.
Na boca, seu ataque é poderoso, introduzindo as sensações que se seguem, com taninos adocicados, acidez equilibrada, textura aveludada e generosas notas frutadas.
Um vinho magistral, com excelente permanência, que deixa um retrogosto de frutas negras e notas de café. Prontinho para beber agora, promete uma evolução bastante favorável pelos próximos 5 anos.
Fácil de entender porque foi avaliado com a impressionante pontuação de 99 pontos!